Metade das mulheres já sofreu assédio sexual no trabalho; negras são mais assediadas

Pesquisa revela que metade das mulheres brasileiras já sofreu assédio sexual no trabalho.

Uma pesquisa inédita conduzida pela rede social Linkedin e pela consultoria Think Eva com 414 profissionais de todo o Brasil revelou que praticamente metade das mulheres (47%) diz já ter sofrido assédio sexual no ambiente de trabalho. 

Desse total, apenas 5% recorreram ao departamento de recursos humanos para falar sobre os casos. Os números demonstram uma cultura de repressão à denúncia e as dificuldades encontradas pelas profissionais para revelar casos de abuso nas empresas. 

A pesquisa revela que 15% pediram demissão do trabalho após terem sofrido assédio.

Segundo a pesquisa realizada pela internet, medo e sensação de impunidade colaboram para o silenciamento. 

O levantamento revela ainda quais perfis são mais propensos a sofrerem assédio sexual no trabalho: mulheres negras (52%) e que recebem entre dois e seis salários mínimos (55%).

Mas mulheres em postos de alta gerência também dizem sofrer com assédio. 60% das mulheres gerentes disseram já ter sido vítimas, enquanto entre as diretoras a porcentagem ficou em 55%.

O ILADEM completou três anos realizando a campanha “#EUDIGONÃO AO ASSÉDIO SEXUAL NO TRABALHO”, já são mais de 150 palestras e eventos ministrados de forma gratuita, tudo com o intuito de fortalecer a consciência empresarial, estimular a “CONSCIÊNCIA” das empresas sobre a sua responsabilidade social.

Participe, a mudança começa por VOCÊ. Entre em contato conosco e descubra como!

Campanha: naoaoassediosexual.com.br
Instituto: Iladem.com.br